Pioneirismo, criatividade e qualidade. Estas características marcaram o Bob’s desde sua fundação, em 1952, pelo americano Robert Falkenburg. Ele, inclusive, foi campeão de tênis no torneio de Wimbledon em 1948 e 1949.
O conceito de fast-food ainda nem existia no País, quando o jovem tenista vislumbrou a possibilidade de fazer sucesso no Rio de Janeiro.
Em 1951, Bob – como era chamado pelos amigos – abriu a Falkenburg Sorvetes Ltda., que vendia exclusivamente sorvete de baunilha, com máquinas e receitas trazidas dos Estados Unidos.
Incentivado pelos amigos, ele abriu, em 1952, a primeira loja Bob’s, na Rua Domingos Ferreira, em Copacabana, lançando no Brasil o hot-dog, o hambúrguer, o milkshake e o sundae.
De lá pra cá, O Bob’s só cresceu, com destaque para o seu milk-shake de Ovomaltine. Em 1984, a rede iniciou seu sistema de franquias, com a abertura de duas unidades em Vitória (ES).
Atualmente, além de mais de 1.100 pontos de venda em todas as capitais do Brasil, o Bob’s tem franquias em Angola e no Chile.
Ricardo Figueiredo Bomeny, Presidente da BFFC (holding que controla as marcas Bob’s, Doggis e Yoggi), comentou a história da marca e sua relação com as franquias.
Quando e por que o negócio foi franqueado?
O Bob´s foi a primeira marca do food service brasileiro a adotar o modelo de franquia. Em 1984, quando isso ocorreu, ela já tinha um modelo de negócio consolidado e estava pronta para iniciar um processo de expansão mais acelerado.
Para alcançar esta meta, o sistema de franquia foi fundamental. Além disso, com a participação de franqueados, o negócio ganha mais dinamismo e eficácia. Nossos franqueados são grandes parceiros e têm contribuído significativamente para o crescimento de nossas marcas, seja por meio do investimento em seu negócio, seja por meio de contribuições qualitativas.
Por que franquia é o seu negócio?
Valorizo muito o modelo de franquia. Ele permite uma expansão mais rápida das marcas, com alto grau de qualidade. Além disso, contribui para o desenvolvimento do País por meio da capacitação de milhares de pequenos empresários e de seus colaboradores e da maior dispersão geográfica dos investimentos.
Como é a relação da marca com o franqueado depois que a franquia começa a funcionar?
Temos uma relação muito próxima com nossos franqueados. Nossos consultores de operações acompanham o dia a dia das lojas e estão sempre à disposição da rede para apoiar o desenvolvimento de nossas operações e identificar com as equipes de loja as melhores oportunidades para o negócio.
Além deles, temos diretores regionais e uma grande equipe de apoio no CAR, Centro de Apoio aos Restaurantes, que é como chamamos nossa equipe de escritório.
Eu pessoalmente, bem como o restante de nossa diretoria, costumo visitar muito as nossas lojas e sempre tenho oportunidade de trocar ideias com nossos franqueados.
Essa troca é muito valorizada por nós e contribui de fato para o aperfeiçoamento de nossas operações. Além destas visitas mais individualizadas, costumamos fazer reuniões regionais e nacionais com todos os nossos franqueados duas vezes por ano. E a cada dois ou três anos fazemos uma convenção nacional, que reúne a rede com nossa equipe, fornecedores e parceiros.
Quando uma loja não converte ou não está sendo bem administrada, como a marca lida com o franqueado?
Analisamos caso a caso e estimulamos o franqueado a mudar a sua forma de gerir o negócio. Isso é feito com base em nosso conhecimento acumulado ao longo de vários anos e na análise do mercado local e de lojas de perfil semelhante. Na maioria absoluta dos casos, fazemos isso com muito sucesso.