Estratégia relacionada à colaboração entre marcas, o co-branding pode ter um significado mais amplo quando associado ao franchising. Neste caso, uma tendência que demorou a ganhar espaço no Brasil – mas que parece ter engrenado nos últimos anos – é o modelo de compartilhamento de espaços. O formato consiste em duas (ou mais) redes de franquias dividindo a mesma loja, o que pode potencializar as vendas de todas as marcas participantes ao mesmo tempo em que permite que repartam os custos operacionais.
Essa tática de co-branding, que pode ser bastante interessante para o franqueado, pode ser, também, muito vantajosa para você, franqueador. É que o compartilhamento de lojas pode tanto ser feito por franqueadores diferentes, que repartem os custos com a locação do imóvel, água, luz e afins, mesmo que possuindo negócios distintos, quanto por um único franqueado, que aproveita um único espaço para desenvolver mais de um negócio. Nos dois casos, é possível oferecer vantagens para quem comprar mais de uma franquia da sua marca – o que faz sentido principalmente para aquelas empresas que têm mais de uma marca a oferecer.
O importante é que o resultado da operação de co-branding possa oferecer alguma vantagem ao cliente final, o que será consequentemente revertido em lucro para as redes. Os benefícios podem ser tanto comodidade para os consumidores, que terão, por exemplo, a chance de comer uma massa em uma franquia de comida italiana e, depois, comer uma sobremesa em uma unidade de uma sorveteria famosa, tudo isso no mesmo espaço. É possível pensar em sinergias dentro do mesmo setor, como no modelo de alimentação que mencionamos, ou em setores afins, como uma loja de bijuterias dentro de um salão de beleza. Portanto, ter essa tendência de mercado em mente pode significar, ainda, uma possibilidade de diversificação dentro da atuação de suas redes de franquias. Afinal, vendas casadas funcionam em diferentes segmentos, não é mesmo?